Sunday, May 13, 2007
Saturday, May 12, 2007
Boletim do CESP aponta as razões para a Greve Geral
O CESP editou o seu boletim de Maio onde além das "muitas e graves razões que os trabalhadores do sector têm para aderir à greve geral", podemos encontrar artigos sobre a Contratação Colectiva, a Formação Profissional, os horários, o direito à greve e os prémios, e sobre a campanha da APED do trabalho ao Domingo.
Se o quiseres importar em PDF, carrega aqui!
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Saturday, May 5, 2007
Razões de Sobra para uma GREVE GERAL!
O Patronato do Sector tenta impôr uma revisão do Contrato Colectivo de Trabalho que implicaria uma ainda maior exploração dos trabalhadores: redução real do salário; redução da remuneração pela diminuição do horário nocturno e pelo não pagamento extra nos dias feriados ou de descanso;
maior flexibilização dos horários, diminuindo os rendimentos e desorganizando a vida dos trabalhadores.
OU SEJA: O PATRONATO QUER PAGAR MENOS POR MAIS TRABALHO!
QUER AUMENTAR A NOSSA EXPLORAÇÃO!
E isto num momento em que os lucros das Empresas do Sector não param de subir. Eis alguns exemplos: Sonae Sierra (Centros Comerciais) - 160 Milhões de Euros de lucros em 2006, mais 8% que em 2005; Modelo Continente - 241,8 Milhões de Euros de lucros em 2006, mais 29% que em 2005; Jerónimo Martins - 18,3 Milhões de Euros de Lucros só no 1º Trimestre de 2007.
Para não falar do Capital Financeiro, com a banca a registar aumentos de lucros permanentes.
OU SEJA: O PATRONATO QUER AUMENTAR AINDA MAIS OS SEUS LUCROS!
À CUSTA DA NOSSA EXPLORAÇÃO!
A ofensiva do Patronato tem a cobertura do Governo. O PS prometeu nas eleições rever o Código de Trabalho que o PSD/CDS aprovaram, e não o fez. Com esse acto está a dar força ao Patronato para rasgar os Contratos Colectivos de Trabalho e aumentar a exploração dos trabalhadores.
Mas como se isso fosse já pouco, o Governo aprofunda a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, falando já em flexigurança, ou seja, em dar a liberdade total ao patronato para despedir e chantagear os trabalhadores, e lhes impor um aumento brutal da exploração!
OU SEJA: O GOVERNO ESTÁ AO LADO DO PATRONATO!
E APOIA O AUMENTO DA NOSSA EXPLORAÇÃO!
Mas nas restantes políticas - na saúde, na educação, na justiça, nos transportes, etc., etc., - o Governo tem assumido igualmente uma posição de classe bem marcada: diminuir o acesso dos trabalhadores aos serviços públicos, aumentar os custos desses serviços, entregá-los à exploração do capital.
A saúde é bem o exemplo desta política - cada vez mais degradada e cara para os trabalhadores, cada vez um melhor negócio para o capital privado, que chupa cada vez mais recursos do Orçamento.
OU SEJA: O GOVERNO ENGORDA O CAPITAL
À CUSTA DA NOSSA EXPLORAÇÃO!
A Organização dos Trabalhadores Comunistas no Sector das Grandes Superfícies e Centros Comerciais, apela a todos os trabalhadores para, perante a ofensiva do Governo e do Patronato, se juntarem à Greve Geral convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-Intersindical).
DIA 30 MAIO - GREVE GERAL!
POR UM NOVO RUMO PARA PORTUGAL!
maior flexibilização dos horários, diminuindo os rendimentos e desorganizando a vida dos trabalhadores.
OU SEJA: O PATRONATO QUER PAGAR MENOS POR MAIS TRABALHO!
QUER AUMENTAR A NOSSA EXPLORAÇÃO!
E isto num momento em que os lucros das Empresas do Sector não param de subir. Eis alguns exemplos: Sonae Sierra (Centros Comerciais) - 160 Milhões de Euros de lucros em 2006, mais 8% que em 2005; Modelo Continente - 241,8 Milhões de Euros de lucros em 2006, mais 29% que em 2005; Jerónimo Martins - 18,3 Milhões de Euros de Lucros só no 1º Trimestre de 2007.
Para não falar do Capital Financeiro, com a banca a registar aumentos de lucros permanentes.
OU SEJA: O PATRONATO QUER AUMENTAR AINDA MAIS OS SEUS LUCROS!
À CUSTA DA NOSSA EXPLORAÇÃO!
A ofensiva do Patronato tem a cobertura do Governo. O PS prometeu nas eleições rever o Código de Trabalho que o PSD/CDS aprovaram, e não o fez. Com esse acto está a dar força ao Patronato para rasgar os Contratos Colectivos de Trabalho e aumentar a exploração dos trabalhadores.
Mas como se isso fosse já pouco, o Governo aprofunda a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, falando já em flexigurança, ou seja, em dar a liberdade total ao patronato para despedir e chantagear os trabalhadores, e lhes impor um aumento brutal da exploração!
OU SEJA: O GOVERNO ESTÁ AO LADO DO PATRONATO!
E APOIA O AUMENTO DA NOSSA EXPLORAÇÃO!
Mas nas restantes políticas - na saúde, na educação, na justiça, nos transportes, etc., etc., - o Governo tem assumido igualmente uma posição de classe bem marcada: diminuir o acesso dos trabalhadores aos serviços públicos, aumentar os custos desses serviços, entregá-los à exploração do capital.
A saúde é bem o exemplo desta política - cada vez mais degradada e cara para os trabalhadores, cada vez um melhor negócio para o capital privado, que chupa cada vez mais recursos do Orçamento.
OU SEJA: O GOVERNO ENGORDA O CAPITAL
À CUSTA DA NOSSA EXPLORAÇÃO!
A Organização dos Trabalhadores Comunistas no Sector das Grandes Superfícies e Centros Comerciais, apela a todos os trabalhadores para, perante a ofensiva do Governo e do Patronato, se juntarem à Greve Geral convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-Intersindical).
DIA 30 MAIO - GREVE GERAL!
POR UM NOVO RUMO PARA PORTUGAL!
Friday, March 2, 2007
2 Março - Trabalhadores dos Hipers e Supers em luta frente à patronal
Saturday, December 2, 2006
Números da "crise" no Sector e não só...
Empresas Multiplicam lucros!
Resultados Líquidos 2005:
Companhia Portuguesa de Hipermercados - 31Milhões 780 Mil Euros
Feira Nova - 11 Milhões 617 Mil Euros
Worten - 4 Milhões 575 Mil Euros
Zara - 18 Milhões 68 Mil Euros
Resultado Liquido Consolidado do 3º Trimestre de 2006 da Sierra Sonae (gestão Centros Comerciais e outras) - 155 Milhões de Euros - MAIS 52% QUE EM 2005!
A Sonae teve como Resultados Líquidos do 2º Semestre de 2006 cerca de 141 Milhões de Euros, mais 14% que em 2005.
Os resultados liquidos de 2005 do Pingo Doce, DIA Portugal e El Corte Inglês foram, respectivamente, de 37 Milhões 255 Mil Euros, 33 Milhões 310 Mil Euros e 5 Milhões 959 Mil Euros.
Mas fora do Sector o regabofe não é menor!
Lucros 3º Trimestre de 2006 do BCP, BES, Totta e BPI - 1400 Milhões de Euros - MAIS 19% QUE EM 2005!
Em 2005, os lucros por trabalhador das 500 maiores empresas aumentaram SETE VEZES MAIS do que os salários por trabalhador.
As 10 pessoas mais ricas em Portugal detêm tanta riqueza quanto auferem cerca de 2 MILHÕES de reformados e pensionistas por ano.
Os lucros das empresas cotadas em bolsa subiram 51% em 2005, ou seja, MAIS 4800 Milhões de Euros.
O Orçamento de Estado para 2007 mantêm as isenções fiscais para o Grande Capital financeiro (1500 Milhões de Euros em 2006)? Ou seja:
Enquanto os trabalhadores vêm os seus rendimentos diminuir e as suas despesas aumentar.
Enquanto o Aparelho Produtivo Nacional é desmantelado, e a capacidade do país produzir riqueza é seriamente afectada.
Os grandes grupos económicos, que têm o Governo no bolso, vêm os seus lucros disparar!
Resultados Líquidos 2005:
Companhia Portuguesa de Hipermercados - 31Milhões 780 Mil Euros
Feira Nova - 11 Milhões 617 Mil Euros
Worten - 4 Milhões 575 Mil Euros
Zara - 18 Milhões 68 Mil Euros
Resultado Liquido Consolidado do 3º Trimestre de 2006 da Sierra Sonae (gestão Centros Comerciais e outras) - 155 Milhões de Euros - MAIS 52% QUE EM 2005!
A Sonae teve como Resultados Líquidos do 2º Semestre de 2006 cerca de 141 Milhões de Euros, mais 14% que em 2005.
Os resultados liquidos de 2005 do Pingo Doce, DIA Portugal e El Corte Inglês foram, respectivamente, de 37 Milhões 255 Mil Euros, 33 Milhões 310 Mil Euros e 5 Milhões 959 Mil Euros.
Mas fora do Sector o regabofe não é menor!
Lucros 3º Trimestre de 2006 do BCP, BES, Totta e BPI - 1400 Milhões de Euros - MAIS 19% QUE EM 2005!
Em 2005, os lucros por trabalhador das 500 maiores empresas aumentaram SETE VEZES MAIS do que os salários por trabalhador.
As 10 pessoas mais ricas em Portugal detêm tanta riqueza quanto auferem cerca de 2 MILHÕES de reformados e pensionistas por ano.
Os lucros das empresas cotadas em bolsa subiram 51% em 2005, ou seja, MAIS 4800 Milhões de Euros.
O Orçamento de Estado para 2007 mantêm as isenções fiscais para o Grande Capital financeiro (1500 Milhões de Euros em 2006)? Ou seja:
Enquanto os trabalhadores vêm os seus rendimentos diminuir e as suas despesas aumentar.
Enquanto o Aparelho Produtivo Nacional é desmantelado, e a capacidade do país produzir riqueza é seriamente afectada.
Os grandes grupos económicos, que têm o Governo no bolso, vêm os seus lucros disparar!
Friday, December 1, 2006
Nas Grandes Superficies e Centros Comerciais a crise é só para os trabalhadores?
Em 2006 o custo de vida aumentou para as classes trabalhadoras de uma forma insustentável, com perdas reais do poder de compra, muito superiores à taxa de inflação.
Para 2007, além dos “normais” aumentos de Janeiro, nos transportes, água, portagens, tarifas e taxas municipais, electricidade, gás, etc., etc., temos já a garantia do Governo de que receberemos um aumento extra na factura eléctrica, novas taxas de utilização na saúde e novas portagens. E também já nos informaram que as prestações do crédito à habitação vão continuar a aumentar.
O Governo e o patronato explicam este permanente degradar das condições de vida dos trabalhadores com “a crise”, e que “é preciso apertar o cinto”. Só não explicam porque é que a Banca e o grande patronato bate recordes de lucros e o mercado de casas e carros de luxo floresce.
O Governo MENTE! E tem de mentir porque sendo eleito através do voto de todos os portugueses, está ao serviço de uma imensa minoria!
Os trabalhadores não têm ficado imóveis perante esta ofensiva, por muito que esse seja o conselho dado pelos bem pagos “formadores de opinião”.
Em Outubro e Novembro grandes lutas gerais demonstraram a crescente firmeza e unidade dos
trabalhadores, e obrigaram o Governo a ouvir as suas justas reivindicações.
Só o prosseguimento da luta e o reforço da unidade de todos os trabalhadores, poderá conseguir uma ruptura com a actual política, e conquistar um poder político que tenha em conta os interesses da maioria da população e não de uma minoria exploradora e parasitária.
Para que o Patronato e o Governo não conseguiam impôr mais uma redução real do salário em 2007, o aumento reivindicado pelo CESP de 4% e um mínimo de 20 € para os trabalhadores dos Hipers, Supers e Grandes Superficies é indispensável.
Mas só será conquistado pela luta!
Para 2007, além dos “normais” aumentos de Janeiro, nos transportes, água, portagens, tarifas e taxas municipais, electricidade, gás, etc., etc., temos já a garantia do Governo de que receberemos um aumento extra na factura eléctrica, novas taxas de utilização na saúde e novas portagens. E também já nos informaram que as prestações do crédito à habitação vão continuar a aumentar.
O Governo e o patronato explicam este permanente degradar das condições de vida dos trabalhadores com “a crise”, e que “é preciso apertar o cinto”. Só não explicam porque é que a Banca e o grande patronato bate recordes de lucros e o mercado de casas e carros de luxo floresce.
O Governo MENTE! E tem de mentir porque sendo eleito através do voto de todos os portugueses, está ao serviço de uma imensa minoria!
Os trabalhadores não têm ficado imóveis perante esta ofensiva, por muito que esse seja o conselho dado pelos bem pagos “formadores de opinião”.
Em Outubro e Novembro grandes lutas gerais demonstraram a crescente firmeza e unidade dos
trabalhadores, e obrigaram o Governo a ouvir as suas justas reivindicações.
Só o prosseguimento da luta e o reforço da unidade de todos os trabalhadores, poderá conseguir uma ruptura com a actual política, e conquistar um poder político que tenha em conta os interesses da maioria da população e não de uma minoria exploradora e parasitária.
Para que o Patronato e o Governo não conseguiam impôr mais uma redução real do salário em 2007, o aumento reivindicado pelo CESP de 4% e um mínimo de 20 € para os trabalhadores dos Hipers, Supers e Grandes Superficies é indispensável.
Mas só será conquistado pela luta!
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